domingo, 2 de maio de 2010

Outro dia de Sol

E agora não mais se lembrava
Das palavras inúteis decoradas
Olhava no espelho o reflexo da derrota
E sorria derrotada
Irritantemente contente ela bailava
Pelas ruas de sua estrada corrida
Seguia leve e solta a menina
Que um dia foi tao temida
E fechando seus olhos
Sozinha ela sonhava
No dia por vir a sorrir
Tao mais quanto pensava
Ah, se por outro instante sonhasse
Na calma que traria seus olhos sem lágrimas
Nao mais pensava em abri-los por mal
So fecharia para tal
Sentimento tao feliz

2 comentários:

  1. as vezes um poema é uma forma de prece... não tem nada a ver, mas tipo... os homens das cavernas desenhavam não pra retratar sua realidade imediata ou o passado, mas com objetivo de que aquelas imagens se tornassem reais no futuro... a arte de sonhar, de desejar um novo dia com TUDO de novo, com novas chances e oportunidades... é um tipo de mágica.

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  2. inquieto sozinho,
    antes fosse teu vizinho,
    sondaria os arredores,
    por entre as frestas sombrias,
    lançaria suspiros inaldiveis,
    não me atormentariam lembranças,
    nem tão pouco a melancolia,
    para assombrar minha alegria,
    por fim ileso e indefeso
    riria o riso da tristeza e
    soluçaria de tanta alegria.
    28/04/08

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